24.10.11
True indeed
15.10.11
Is it May again?
2.9.11
Testing and Trying my Patience
25.7.11
17.7.11
Raiva
5.7.11
24.6.11
8.6.11
2.6.11
Light my fire
8.5.11
4.5.11
Irasshaimase!
2.5.11
30.4.11
Fluorescent Adolescent
25.4.11
6.4.11
There are certain people you just keep coming back to
2.4.11
27.3.11
RiR
23.3.11
20
sou sem dúvida o maior orgulho de filho!
19.3.11
15.3.11
10.3.11
9.3.11
7.3.11
Dez
Todos os dias o mesmo ritual, essa cara tão familiar a sorrir para mim,
O meu coração por ti baterá eternamente. uma sede que só tu podes matar. uma saudade que só tu sabes acalmar...
Uma boca que só tu sabes beijar.
Dez é apenas o começo, meu amor..
Anseio pelo dia em que a fotografia me volte a falar..
Amo-te para sempre!
6.3.11
5.3.11
When you first met Perfection vs. Levem-me de volta para o Campo de Batalha
Aviso: texto longo e um tanto esquizofrénico
A meio do jogo perguntaste-me quantos pontos eram necessários para me convidar para um café, ao que respondi que pontos não eram necessários mas sim coragem. Dois dias demoraste a encontrá-la e encaixaste-a numa mensagem que, ao fim de alguns momentos de ponderação, recebeu o meu consentimento.
O local não podia estar mais bem escolhido para o cliché do primeiro encontro, um pequeno café num dos milhentos miradouros de Lisboa, rodeado de palmeiras centenárias, com mesas de ferro forjado e vista para o Tejo, aquecido pelo pôr-do-sol de Inverno. A conversa decorria às mil maravilhas; ao contrário do que esperava, fizeste questão de não seguir o típico guião de todos os primeiros encontros, algo que, do meu ponto de vista, foi um tanto ousado e surpreendentemente bem sucedido!
Nessa tua face pálida, rasgada por lábios carnudos e dentes perfeitos encontrei o meu primeiro fascínio: os teus olhos, verdes e brilhantes, enormes e inebriantes, um ar angelical ao qual davas o toque perfeito, usando boina sobre os cabelos negros encaracolados.
Ao longo dessa amena tarde de Março levaste-me a sítios inimagináveis: cafés austríacos, salões literários, grémios e ainda a miradouros com vistas que nunca julguei existirem. Era como se não só estivesse a conhecer uma nova pessoa, como uma nova cidade, qual magia de Paris, Lisboa ostentava toda a beleza de uma cidade deitada à beira rio com a particularidade de hospedar a perfeição neste labirinto de telha e calcário: tu.
Enquanto fumavas cigarro atrás de cigarro falavas de literatura internacional e de viagens de trabalho, aos intermináveis diálogos juntavas expressões idiomáticas francesas e alemãs, sorrias sempre que me olhavas de soslaio e observavas o meu olhar de espantado. Essa tua capacidade única de me fascinar em época tão difícil foi o maior escudo que encontrei nesta cidade onde em todos os becos se escondem lembranças…
Cais do Sodré, a despedida é morosa e apenas decisiva aquando do apito do comboio, despeço-me com saudade e corro para o trem mais próximo. Corro o mais rápido possível mas é escusado, todas as memórias e lembranças invadem-me a alma e o corpo, agora que o único escudo neste mar de gente desapareceu.
Começo a pensar no porquê? Percebo que o fascínio era apenas diversão e a saudade apenas pena, que de nada valia procurar-Te noutro ser.
Fez um mês que perdi quem mais amei por não aguentar mais viver preso no seu único e exclusivo ponto de vista, no seu mundo onde, por muito que tentasse explicar a minha face da moeda, as minhas razões, as minhas desculpas, os meus motivos, parecia que nada importava e, ao fim de inúmeras tentativas fracassadas, hasteei a bandeira branca e saí do campo de batalha, marcado pela dor e cansaço e humilhado pelo fracasso que consiste em reunir todas as forças e vontades numa relação que teimava em não funcionar.
Parede, saí do comboio e recebo uma última mensagem: és cativante. Sorriu para o visor com pena e sinto-me sem escrúpulos por deixar que um primeiro encontro chegue tão longe, será justo dar esperanças a alguém quando, na realidade, o nosso coração pertence e sempre pertencerá a outrem?
Tinha acabado de encontrar a perfeição, umas simples horas de uma tarde amena de Inverno fora o suficiente para perceber isso. Mas a verdade, a mais pura das verdades é que ansiava ser chamado para voltar ao campo de batalha!
27.2.11
Gotas de Silêncio
Absorvido nos sentidos que por lá abundam
Viajo pelo teu íntimo
Desvendado pela tua inspiração
Desnudado pela tua emoção
Leio as tuas palavras.
Escritas em tons suaves
Perfumadas pela poesia
Depositada gota a gota
No silêncio de quem te lê
Leio as tuas palavras.
Escritas pelos lábios que me sussurram
Numa canção que inventas no momento
E se espalha melodiosamente no meu ser
Qual poema bailando na tua fala
Leio as tuas palavras.
Num frenesim de memórias soltas
Numa torrente de estações passadas
Num enxerto de momentos vividos
Em doce e fugaz recordação
Leio-me nas tuas palavras
Ao falares do sentir que é teu
Transmutado num sentir que é meu
Leio-me nas tuas palavras
Com saudades do futuro que elas encerram
Na promessa de um passado por libertar
23.2.11
21.2.11
16.2.11
Para grandes males, grandes remédios
Nesses dias intermináveis escrevo sem parar largos textos sem sentido em papel de cozinha, guardanapos, folhas soltas, individuais, blocos de notas, post-its, tudo o que aparece e que serve para atenuar este grito pendente na minha garganta inflamada de dor e saudade; nesses dias sinto a falta do teu cheiro na minha roupa, da tua voz, de te ver de óculos, dos teus lábios roçarem os meus e de te beijar o pescoço; nesses dias dou por mim a chorar no carro enquanto oiço na rádio alguma música lamechas; nesses dias rodeio-me de multidões mas era contigo que queria estar; nesses dias não vejo nem oiço nada, e creio que ninguém se esforça por me perceber.
É nesses dias que mais penso em ti, o ar torna-se rarefeito e pesado, abro a boca o máximo possível e inspiro com força mas em vão, o ar continua a faltar e o corpo treme, treme sem parar e começo a suar. Aperto a cara com as mãos na esperança de tomar o fôlego, mas é tarde de mais, o gelo racha debaixo de mim.
É nesses dias que vasculho tudo o que me resta teu, todas as lembranças que me deixaste ao longo da nossa história. Para finalizar todos os restos da nossa vida, leio o email que me mandaste na primeira noite de Fevereiro… então, todo o desgosto, nostalgia e saudade desaparecem e o ar torna-se leve e respirável outra vez...
14.2.11
13.2.11
umps
Com este pequeno desabafo, despeço-me
vou dormir e só acordo Segunda às 7h,
segundo semestre espera-me.
Binix
9.2.11
Rewinding
Pucket, Tailândia
11 de Agosto
19h30
Como que colado através do tempo numa encosta demasiado íngreme, o resort adormecia ao lado de uma praia paradisíaca de água demasiado quente e cristalina, daquelas que aparecem nos postais e anúncios televisivos e que ninguém acredita serem senão fonte de um vanguardista programa de computador. Cape Panwa assemelhava-se igualmente a outra dessas fotografias de sonho que só os mais instruídos na matéria tinham sucesso em conseguir. Terminara há segundos uma típica chuvada de crepúsculo, um pé de água capaz de trazer tudo o que ninguém quer e levar consigo tudo aquilo que mais se deseja, aqui a natureza não brinca nem se preocupa em avisar quando chega.
A tempestade acabou tão repentinamente como começara, já era noite mas o calor permanecia e a humidade aumentara, a camisola colava-se ao corpo suado e as mãos molhadas tremiam com medo de arruinar o tesouro que guardavam religiosamente desde o começo do dia. Caminhava lentamente pelos relvados do hotel até encontrar um caminho de terra que me levasse à praia, o ar demasiado quente e demasiado húmido trazia consigo cheiros exóticos a canela e soja que se colavam na pele, deixando-a ainda mais húmida, mais sedenta...
Chegando à praia o ar torna-se mais fresco e menos denso, olho para trás e observo a encosta, pequenas villas iluminadas, forradas com palmeiras e coqueiros davam um ar selvagem a um lugar tão luxuosamente pensado, mas nada disto importava. Deito-me numa das diversas camas de vime forradas com cortinas de algodão branco que haviam espalhadas pela interminável língua de areia que percorria a península deste paraíso. Uma fresca brisa havia agora começado, os milhares de cortinas das camas de vime esvoaçavam agora, dando um ar fantasmagórico e único aquela praia interminável e deserta, era o momento perfeito!
Respiro fundo, abro as mãos húmidas e dou vida ao tesouro. Uns eternos segundos de suspense e, finalmente, oiço-te do outro lado. Essa tua voz inconfundível e doce desperta-me toneladas de saudades. Hoje é o teu dia:
-Parabéns! Amo-te
4.2.11
29.1.11
18.1.11
15.1.11
Last Call for Us
Muito bem, hoje o programa decidiu não receber convidados, provavelmente porque já nem os tem, a vida está difícil para alguns e lixada para outros e, admito, este blog tem vindo a perder as suas qualidades.
Tentei previamente contactar a direcção do programa mas, ao que parece, o senhor ilustre bloguista encontra-se de momento numa fase demasiado conturbada da sua vida. Contudo, garante que em breve as coisas irão mudar, e para não perderem a fé porque o ilustre, que não dá a cara de momento, promete voltar a ser quem era.
Hoje debatemo-nos com o que tem sido o maior problema deste interessantíssimo programa nos últimos dias: o que fazer a esta relação que se prolonga por oito meses e oito dias?
Mas senhores leitores, guardem a vossa ansiedade porque antes de lhes revelarmos o resultado final desta tão árdua questão vamos deixar, a baixo, ambas as soluções:
Hipótese A: prometes que é desta que vais mudar, voltar a ser a pessoa que eu conheci e me apaixonei como nunca! E que o farás em prol do futuro desta relação.
Hipótese B: achas que já não vale a pena.
Caro leitor, a coisa é séria, nunca nada na minha vida pareceu tão sério quanto isto.
Se é adepto da hipótese A, aconselho-o a avisar a nossa direcção o mais brevemente possível. No entanto, se a sua escolha remeter para a hipótese B, don’t even bother to talk, ever again.
Com isto, fazemos uma breve pausa para intervalo,
Até já!
10.1.11
8.1.11
Rest in Peace
para sempre na memória tio,
António de Almeida e Pinto Lobato Lança Perdigão
1920-2011
The Ugly Truth
Não sei como pedir desculpas pelo modo como me tenho comportado. Ontem quando abri esse teu baú cheio de pó com cheiro a canela apercebi-me de quem me estava a tornar e sinto-me mal não pela maneira como o fizeste mas por tudo aquilo me ter atingido como uma farpa de madeira afiada, com o mais letal dos venenos na ponta: a verdade!
Como é que pude chegar tão longe? Como é que pude desleixar-me tanto? Eu não era assim, pois não?
A questão remota a uma única palavra: prioridades
Sabes tão bem quanto eu que a minha vida não tem sido fácil, e nem sequer me estou apenas a referir ao rumo académico mas sim à pessoal. Prescindi demasiado do tempo contigo para poder aumentá-lo com o que tu chamaste de terceiros.
Se valeu a pena? Logo te direi quando nos juntarmos na tua mesa da cozinha com chá, supremas de chocolate e um belo de um cigarro!
Oh fuck! I miss that
Amo-te bebé, sempre
Hurts
Muito agradecido