28.11.10

PS:

Ontem questionaste o porquê da monotonia deste romance de capítulos incompletos e carregados de sentimentos ao qual nos habituámos a chamar de blog. Interrogavas-te pelo facto de nada de especial aparecer nesta janela que muitos consideram o espelho da sua própria vida e tu, como era de esperar, achaste as prateleiras desta Despensa bastante vazias…

Estávamos ambos deitados no sofá da sala, aquecidos pelas diversas mantas e pelo amor desmesurado que nos cobria, observando o dia frio e a vida que usufruía lá fora através das janelas. Procurei uma resposta que saciasse a tua curiosidade mas não encontrei, estava demasiado confortável para conseguir arranjar as palavras perfeitas em prol do teu esclarecimento, porque a minha primordial preocupação é ser-te transparente e sincero sobre o que sinto e o que quero para mim, para ti, para nós.

Amor, nada disse porque nada havia para dizer, as pessoas escrevem ao invés de falarem, consiste numa barreira singela de evitar a brutalidade do mundo exterior, partilhando os seus sentimentos com quem quer, criando uma galáxia de leitores desfocados e desconhecidos. Pois bem, a minha galáxia sofreu um Big-Bang há quase sete meses e desde então que, lentamente, tenho tirado todos os meus sentimentos da Despensa e colocado à vista de todos, porque cada vez mais me orgulho de te amar e como tal, deixei de o expressar pela escrita para o fazer no dia-a-dia, da melhor maneira que encontro!

Esta epopeia ganhou uma nova personagem principal, este blog inovou e já não necessita de updates, a minha vida tomou um novo rumo e não necessita mais de histórias nem crónicas de odisseias passadas. Contigo aprendi a não desejar o passado e a usufruir do presente, sonhando com o futuro. Because sometimes, if you’re lucky, someone comes along and shows us who we really are, and that one is you.

Quero-te, para sempre

Ricardo Gonçalves

21.11.10

Nietzsche

Tudo o que é bom dura o tempo necessário para ser inesquecível!

13.11.10

7.11.10

Seis

uma palavra basta para descrever o que sinto: desilusão